Em votação nesta quarta-feira, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito como presidente do Senado Federal. Pacheco confirmou o favoritismo na disputa e derrotou Rogério Marinho (PL-RN). O pleito foi definido em primeiro turno às 18h18min, quando Pacheco atingiu 41 votos, a maioria absoluta. No final, ele somou 49 e seu adversário 32 votos.
Pacheco segue no comando da Casa por mais um biênio. Em 2021, com os apoios do ex-presidente Jair Bolsonaro e do antecessor na cadeira, senador Davi Alcolumbre (União Brasil), Rodrigo Pacheco derrotou Simone Tebet, lançada na disputa pelo MDB.
Além da reeleição de Pacheco, a sessão foi marcada pela abertura do ano no Senado e a posse dos eleitos em 2022.
O dia da votação
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) desistiu de disputar a Presidência do Senado e declarou apoio a Marinho. O movimento de Marinho fez com que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), liberasse ministros que foram eleitos senadores para participar da eleição e garantir mais votos a Pacheco, casos de Camilo Santana (Educação), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Renan Filho (Transportes) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).
Pacheco já prometeu que vai priorizar uma agenda de reformas no novo mandato à frente do Senado, entre elas a tributária e a do código eleitoral. Além disso, segundo o senador, outro foco é o projeto que será enviado pelo governo de Lula até agosto propondo um novo tipo de arcabouço fiscal para substituir o teto de gastos — norma que proíbe o aumento de despesas públicas acima da inflação.