Na manhã desta segunda-feira (30), por volta das 11h, dois casos de afogamento foram registrados na Prainha, em Torres. Conforme informações do Corpo de Bombeiros Militar, um casal de jovens, foram resgatados do mar. Este foi o sexto caso de afogamento em Torres nesta temporada recém iniciada.
A vítima feminina foi retirada rapidamente da água pelos guarda-vidas e não precisou de atendimento hospitalar. Já o homem foi retirado após ficar submerso por um longo período, com auxílio de uma moto aquática. Após o resgate, ele precisou de manobras de reanimação na areia, devido a uma parada cardiorrespiratória.
Encaminhado ao Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres, o homem permanece intubado na UTI em estado grave. De acordo com o coordenador da Associação dos Bombeiros Militares, sargento Jeferson França, o jovem apresentava grau 6 de afogamento, considerado o mais severo, com possibilidade danos graves à saúde, pela ocorrência de parada cardiorrespiratória.
LOCAL PROIBIDO PARA BANHO
O afogamento ocorreu quando os dois banhistas entraram em uma área não balizada para banho na Prainha. Conforme informações do CBMRS, o incidente aconteceu próximo às bandeiras pretas, que sinalizam perigo e proibição de banho. Essas bandeiras são colocadas nas extremidades da praia para alertar os banhistas sobre os riscos, sendo indicado que o banho ocorra apenas nas proximidades das guaritas de guarda-vidas. Apesar da sinalização, os dois acabaram se afogando, resultando no resgate de ambos, com o homem em estado grave.
GRAU 6 DE AFOGAMENTO
O grau 6 de afogamento é o nível mais grave na classificação de afogamentos, conforme a escala de Drowning Severity Classification. Essa escala é amplamente utilizada por profissionais de saúde e salvamento para avaliar a gravidade do afogamento, variando de 1 (leve) a 6 (muito grave).
No grau 6, a vítima sofreu parada cardiorrespiratória devido à falta de oxigênio durante o tempo submerso. Isso implica em ausência de sinais vitais no momento do resgate (pulso e respiração); ncessidade imediata de reanimação cardiopulmonar (RCP) e alto risco de danos permanentes ao cérebro e outros órgãos por conta da hipóxia prolongada (falta de oxigênio).
Fonte: Rádio Maristela