O Porto Meridional de Arroio do Sal tem previsão de entrar em operação até o início de 2030. A projeção foi feita pelo Diretor de Desenvolvimento de Negócios da DTA Engenharia, Daniel Kohl, que foi um dos palestrantes da Reunião-Almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul nesta segunda-feira (31).
Ele informou que o planejamento do início das operações é entre o final de 2029 e o início de 2030, como meta a ser alcançada dento de um cronograma possível. A obra é estimada em torno de R$6 bilhões. Com investimento total de recursos privados, são buscados futuros investidores para infraestrutura e para os terminais. Daniel também apontou que com a questão ambiental mais clara, as conversas com parceiros tendem a evoluir.
Ele lembrou que o projeto é desenvolvido desde 2020 e, recentemente, houve o protocolo do estudo do impacto ambiental junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão responsável pela emissão das licenças. Eventuais complementações e esclarecimentos que forem solicitados serão feitos ao Ibama e também a apresentação do projeto para a comunidade por meio de audiências públicas. Desta forma, projetou o início das obras do projeto dentro de 12 a 15 meses, ainda em 2026.
Ao estimar a criação de 2 a 3 mil empregos diretos, o diretor comentou sobre o impacto econômico na região, com geração em cadeia de desenvolvimento e amplitude da oferta dos serviços existentes. Por fim, apontou que a faixa de areia em Arroio do Sal, onde o projeto está sediado, é favorável, com a profundidade mais próxima da costa, o que é benéfica ao porto, diminuindo os custos para implantação.
Daniel Kohl apresentou os dados ao lado de Adilson Oliveira da Silva, diretor comercial do Porto Meridional. Eles substituíram no evento o senador Luis Carlos Heinze, palestrante da edição, mas que falou brevemente por ter outro compromisso no turno da tarde.
Heinze destacou a importância do projeto para a diminuição dos custos logísticos da Serra Gaúcha e afirmou se tratar do maior investimento do Litoral gaúcho depois da construção da freeway.
