Atendendo a convite do deputado Guilherme Pasin (Progressistas), o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, esteve na Comissão de Economia da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALERGS) na manhã desta quarta-feira, dia 4 de junho, para responder a questionamentos dos deputados especialmente sobre o projeto do Porto Meridional, em Arroio do Sal. Em uma de suas falas, Pasin ratificou sua defesa do novo porto, que terá investimentos previstos de R$ 6,5 bilhões, e frisou que isto em nada depõe contra o Porto de Rio Grande.
“Muito pelo contrário”, disse. “O novo porto não é uma ameaça, é uma oportunidade. Talvez seja um pensamento muito pequeno imaginar que precisamos ser única e exclusivamente referentes a um único equipamento portuário. Cuidado, um pensamento protecionista regional, de forma a não estar aberto a todo o contexto, coloca em xeque o desenvolvimento do Rio Grande do Sull”, completou.
Para o deputado Pasin, não se pode admitir posicionamento conflitante entre a posição do Executivo – favorável ao empreendimento – e da Portos RS. “Não podem se manifestar contra o desenvolvimento do estado porque são públicos, e existe um pilar extremamente importante junto com o social que é o econômico”, disse o parlamentar. Questionado sobre sua opinião a respeito do empreendimento, o presidente da Portos RS afirmou ser favorável a qualquer investimento privado no Estado. Segundo ele, os estudos técnicos visam avaliar o impacto de novos equipamentos sobre a atual malha portuária gaúcha.
O Porto Meridional
- Com início das obras previsto para o primeiro quadrimestre de 2026 e operação estimada para o começo de 2028, o Porto Meridional é um Terminal de Uso Privado (TUP) que terá capacidade para movimentar até 53 milhões de toneladas por ano.
- A construção está orçada em R$ 6,5 bilhões, dos quais R$ 1,5 bilhão correspondem à infraestrutura geral e R$ 5 bilhões à instalação dos berços e terminais.
- O empreendimento promete gerar mais de 2 mil empregos diretos e quase 5 mil indiretos, movimentando a economia regional e ampliando a competitividade logística do Estado.
Fonte: ALRS