O vocalista Ozzy Osbourne morreu nesta terça-feira, aos 76 anos. A lenda do Black Sabbath vinha lutando contra problemas de saúde nos últimos anos, o que o levou a finalmente se aposentar da carreira artística. Na hora da morte, ele estava cercado pela família.
O músico que tinha entre os seus sucessos da carreira solo canções como “Mr. Crowley” e “Shot in the Dark” sofria de Mal de Parkinson há pelo menos 22 aos. Para poder se apresentar pela última vez o músico participou de um programa de treinamento vocal e de movimentos. A apresentação com o Blach Sabbath no festival “Back To The Beginning” foi realizada no último dia 5 de julho, em Birmingham, na Inglaterra.
Na preparação para o show, a esposa de Ozzy, Sharon afirmou: "Ozzy está se consultando com seu terapeuta todos os dias. Ele está indo muito bem, na verdade. A principal coisa na vida de Ozzy são os seus fãs. Então ele está se esforçando para estar pronto para eles, para fazer deste show a maneira perfeita de encerrar as coisas."
No ano passado, Ozzy não estava bem o suficiente para se apresentar na cerimônia de posse da banda no Hall da Fama do Rock'n'Roll nos Estados Unidos. No show “Back To The Beginning”, Ozzy se apresentou em um trono preto, pois não conseguia ficar em pé.
Ozzy, que passou por inúmeras cirurgias nas costas e no pescoço, contratou um terapeuta de reabilitação especializado em Los Angeles para tentar ajudá-lo a ficar em pé por vários minutos no palco, andar com mais liberdade e se sentir mais equilibrado durante a apresentação.
No Rio Grande do Sul, o músico inglês esteve em 2011 fazendo um show no Gigantinho e depois, em 2015, foi atração do Monsters Tour, no Estádio do Zequinha, com a turnê “No More Tours”, junto com Judas Priest e Motörhead. Em 9 de outubro de 2013 e em 28 de novembro de 2016, Ozzy liderou o Black Sabbath nas turnê “The Reunion Tour” e “The End”, respectivamente, com os dois shows sendo realizados no Estacionamento da Fiergs, em Porto Alegre.
Osbourne integrou o Black Sabbath desde sua formação, em 1968, até 1979, quando foi demitido devido ao abuso de álcool e drogas. Nesse período, gravou álbuns considerados fundamentais para o metal, como Black Sabbath (1970), Paranoid (1970), Master of Reality (1971) e Sabbath Bloody Sabbath (1973).