Se faltava algo no currículo de Lionel Messi, agora não falta mais. Foi no sofrimento, nos pênaltis, com o mais dramático dos tangos. Depois de fazer um primeiro tempo de luxo e abrir 2 a 0, a Argentina deixou a França crescer e tomou o empate nos dez minutos finais da segunda etapa. Na prorrogação, Messi marcou o terceiro dos hermanos, mas Mbappé igualou em 3 a 3. Nas cobranças, a seleção sul-americana foi superior e conquistou o tricampeonato da Copa do Mundo. O pênalti que decretou o título da Argentina foi batido por Montiel, que deslocou o goleiro Lloris e saiu para a comemoração.
Argentina avassaladora com brilho de Messi e Di Maria
Foi um primeiro tempo avassalador. Com mais posse de bola a Argentina não deu chances para a França nos 45 minutos iniciais. Com Messi como maestro, o time biceleste foi em busca do gol desde o início. Pela esquerda de ataque com Di María os argentinos tentavam imprimir o maior ritmo de ataque e foi por ali que as coisas começaram a acontecer. Eram decorridos 23 minutos quando o camisa 7 invadiu a área, após fintar o ponteiro Dembélé que em seguida o derrubou. O árbitro Szymon Marciniak não teve dúvidas e assinalou a penalidade. Messi com categoria deslocou o goleiro Lloris e abriu o placar.
Quem achava que a abertura de placar iria mexer com os ânimos franceses se enganou. A Argentina continuou procurando mais o gol. A França tentava alguma reação mas sem sucesso. Foi em uma dessas tentativas que veio o segundo gol argentino. Em um contra-ataque, após roubada de bola da defesa a bola ficou para Messi. O camisa 10 argentino com um lançamento magistral achou Mac Allister, que tocou para Di María livre tocar na saída do goleiro e ampliar o placar.
O segundo gol argentino fez o técnico francês, Didier Deschamps, mexer no ataque ainda na primeira etapa. Saíram Giroud e Dembélé para a entrada de Thuram e Kolo Muani. A troca não surgiu efeito e o jogo foi para o intervalo.
O segundo tempo veio. Para a França só interessava o empate. Com o resultado favorável a Argentina amarrava o jogo, com todo jogador valorizando a cada falta marcada e disputando cada dividida de bola como se isto dependesse a sua vida. A França, apática em campo finalizou pela primeira vez no jogo ( isso mesmo) aos 23 minutos. Aos 25 Mbappé chutou por cima. Parecia o começo de uma reação. Não foi. A Argentina continuava melhor e ameaçando mais, ainda que o resultado estivesse bom. Os argentinos sabiam que mais um gol decretaria de vez o título. A essa altura, já sem Di Maria, substituído por cansaço, o time argentino tinha em Messi e Alvarez as opções de ataque.
Mbappé acorda e coloca a França na decisão
O segundo tempo veio. Para a França só interessava o empate. Com o resultado favorável a Argentina amarrava o jogo, com todo jogador valorizando a cada falta marcada e disputando cada dividida de bola como se isto dependesse a sua vida. A seleção de Didier Deschamps, apática em campo, finalizou pela primeira vez no jogo somente aos 23 minutos.
Aos 25, Mbappé chutou por cima. Parecia o começo de uma reação. Não foi. A Argentina continuava melhor e ameaçando mais, ainda que o resultado estivesse bom. Os argentinos sabiam que mais um gol decretaria de vez o título. A essa altura, já sem Di Maria, substituído por cansaço, o time argentino tinha em Messi e Alvarez as opções de ataque.
Quando o jogo parecia estar definido, os Deuses do Futebol resolveram mexer com os corações até então tranquilos. Aos 34 minutos, Kolo Muani foi derrubado na área. Mbappé cobrou sem chance para Martinez. O gol fez o jogo pegar fogo. No minuto seguinte, o empate de novo com ele, Mbappé. A Argentina sucumbia diante da reação francesa. Os últimos minutos de jogo foram de domínio francês. No último minuto, Messi de fora da área arriscou um golaço obrigando a Lloris a uma defesa incrível. Com os nervos a flor de pelo o jogo foi para a prorrogação.
Emoção até o final
Além de assustada, e até menos fortalecida tecnicamente, sentiu o cansaço na prorrogação. Nem por isso deixou de atacar. Para variar, Lautaro Martínez perdeu dois gols — em um deles, o zagueiro Upamecano ainda que teve muitos méritos.
Quando Lautaro estava pronto para desperdiçar a sua terceira oportunidade, em ótima defesa de Lloris, a bola voltou no pé do camisa 10 argentino que marcou o seu segundo gol na partida, o 13º em Copas.
Mas ainda tinha mais emoção, aos 12 minutos da etapa final, Montiel se jogou na bola e o árbitro marcou pênalti. Mbappé foi outra vez para a bola e deixou, de novo, tudo igual. O destino era mesmo os pênaltis e os dois melhores jogadores iniciaram as suas cobranças e saíram vitoriosos. Coman e Tchouameni desperdiçaram.
Copa do Mundo 2022 – Final
Argentina 3 (3)
E. Martínez; Molina, Romero, Otamendi e Tagliafico; Paredes, De Paul, Fernández e Mac Allister; Messi e Álvarez. Técnico: Lionel Scaloni.
França 3 (2)
Lloris; Koundé, Upamecano, Varane e T. Hernández; Tchouaméni e Rabiot; Dembelé, Griezmann e Mbappé; Giroud. Técnico: Didier Deschamps.
Arbitragem: Szymon Marciniak, auxiliado por Pawel Sokolnicki e Tomasz Listkiewicz (POL).
VAR: Tomasz Kwiatkowski (POL)
Data e hora: 18 de dezembro, domingo, às 12h.
Local: Estádio Lusail.
