Os partidos PL e Novo oficializaram, nesta quinta-feira (24), uma aliança política no Rio Grande do Sul para as eleições de 2026. O anúncio foi feito durante um evento com a presença das principais lideranças estaduais das duas siglas e marcou o lançamento da pré-candidatura do deputado federal Tenente-Coronel Zucco (PL) ao governo do Estado, nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no RS. 

O encontro teve a participação dos presidentes estaduais do PL, Giovani Cherini, e do Novo, Marcelo Slaviero, dos deputados federais Marcel van Hattem (Novo) e Ubiratan Sanderson (PL), ambos pré-candidatos ao Senado. Também estava presente o ex-deputado e ex-candidato a prefeito de Santa Maria Giuseppe Riesgo (Novo), atual secretário de Parcerias da prefeitura de Porto Alegre. 

A aliança, segundo os dirigentes, é programática e busca unir forças de centro-direita em torno de um projeto comum de reconstrução para o Estado.

– O Rio Grande precisa de coragem, gestão e verdade. Essa união entre o PL e o Novo é o primeiro passo para resgatar nosso Estado e recolocar o povo gaúcho no centro das decisões – afirmou Zucco, que também lidera a oposição na Câmara dos Deputados.

A proposta da frente unificada é atuar de forma coordenada em agendas e decisões políticas, ampliando o diálogo com outros partidos como Progressistas e Republicanos. A meta, conforme os articuladores, é apresentar um projeto que promova segurança, liberdade e protagonismo para o Rio Grande do Sul, em um cenário de recuperação após os impactos das recentes catástrofes climáticas.

O deputado Sanderson (PL) destacou que a aliança é sustentada por afinidades ideológicas:

– Essa é uma aliança de propósitos, de valores e de ação. Não é uma junção por conveniência, mas por convicção.

Já Marcel van Hattem (Novo) pontuou o momento político nacional e defendeu maior mobilização da centro-direita nas eleições de 2026:

– As eleições de 2026 serão as mais importantes da nossa história recente. Diante da grave erosão democrática que o Brasil enfrenta, é fundamental que os partidos de centro-direita estejam mobilizados para dar uma resposta firme nas urnas.

 aliança ocorre em meio ao cenário de inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, apontado como principal liderança da direita, mas afastado das disputas eleitorais por decisões judiciais.